VIDA SÓCIO-ECONÓMICA

Componente Económica

Economicamente a população tem um nível de vida médio, na maioria das famílias existe pelo menos um elemento do agregado familiar ex-emigrante, o que lhes possibilita viver com alguma independência e dedicar-se aos trabalhos agrícolas uma grande parte do tempo. 

Não existe conhecimento de habitações alugadas, cada família possui habitação própria e terrenos situados nos arredores do aglomerado habitacional. Estilos contemporâneos nacionais e importados, convivem lado a lado com habitações rústicas de granito, algumas com mais de 100 anos, recuperadas e respeitando a traça original.

Redes de electricidade, água canalizada e saneamento abastecem toda a população há mais de uma década.

A conjugação clima/relevo condiciona a exploração da superfície agrícola. Se o clima rigoroso não permite a introdução de algumas espécies agrícolas, a inexistência de acessos a propriedades localizadas em zonas de relevo irregular impede a utilização de máquinas de grande porte, impondo aos proprietários o recurso ao trabalho humano ou a cedência dos terrenos para pastagens.

As actividades económicas estão quase exclusivamente ligadas ao solo, onde predomina a propriedade de pequena e média dimensão, sendo a exploração da Superfície Agrícola Utilizada (SAU) maioritariamente privada e a produção ssencialmente destinada ao auto-consumo. Refira-se que em 1999 a população agrícola era composta por 187 habitantes num total de 198.

Os incêndios vieram reduzir a área utilizável e consequentemente as actividades ligadas à terra. O verde transformou-se em cinzas que abafaram a agricultura, a silvicultura e a pecuária e empobreceram ainda mais a economia.